Os fatores associados com a coccidínea são: obesidade (3x mais comum em obesos), traumas precedentes, parto normal. O movimento de assentar e levantar podem exacerbar a dor. Os sintomas podem estar associados com espasticidade ou outras anormalidades da musculatura da pelve ou associados à bursite adventícia da ponta da última peça coccígea. Também pode ser causada por discopatia lombar, lesões das raízes sacrais, tumores, cisto pionidal e abcesso perirretal.
A dor aparece de forma insidiosa, o que pode levar a um diagnóstico tardio. Os pacientes apresentam dor ao redor do cóccix sem lombalgia ou dor irradiada. Geralmente os sintomas melhoram quando o paciente assenta nas pernas ou em um dos glúteos.
O exame radiográfico do cóccix deve ser realizado com o paciente assentado e em pé, para comparar se existe mobilidade excessiva das peças coccígeas, o que significaria a instabilidade segmentar. A cintilografia óssea e a ressonância são capazes de mostrar inflamação na área acometida.
O tratamento conservador deve ser sempre a primeira opção e consiste em medicamentos anti-inflamatórios, repouso, banhos quentes, fisioterapia, proteção contra traumas repetidos e infiltrações.
A ressecção cirúrgica do cóccix é reservada para pacientes com dor intensa e com grande limitação funcional e para aqueles que não apresentaram alívio dos sintomas após exaustivo tratamento conservador.