Causas:

A mielopatia cervical pode ser causada por diversas condições que comprimem ou danificam a medula espinhal na região do pescoço. As causas comuns incluem:

1. Hérnia de Disco: O deslocamento ou herniação de um disco intervertebral na coluna cervical pode comprimir a medula espinhal, causando mielopatia.
2. Estenose Espinal: Um estreitamento do canal vertebral na região cervical pode ocorrer devido ao envelhecimento ou condições congênitas, resultando em compressão da medula espinhal.
3. Trauma: Lesões traumáticas, como fraturas ou luxações na coluna cervical, podem causar danos à medula espinhal, levando à mielopatia.
4. Tumores: Tumores na coluna cervical ou nas estruturas próximas podem comprimir a medula espinhal, resultando em mielopatia.

Sintomas:

Os sintomas da mielopatia cervical podem variar de leves a graves e podem incluir:

1. Fraqueza muscular nos braços e pernas
2. Dormência ou formigamento nos membros
3. Dificuldade para caminhar
4. Perda de destreza nas mãos
5. Problemas de coordenação
6. Dor no pescoço
7. Alterações na função intestinal e da bexiga

Estatísticas:

A mielopatia cervical é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, mas pode afetar pessoas de qualquer idade. Estima-se que a prevalência da mielopatia cervical seja de aproximadamente 2 casos por 100.000 pessoas a cada ano. No entanto, esses números podem variar dependendo da região geográfica e de outros fatores.

Diagnóstico:

O diagnóstico de mielopatia cervical geralmente começa com uma avaliação clínica detalhada, seguida por exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para avaliar a estrutura da coluna cervical e a medula espinhal.

Tratamento:

O tratamento da mielopatia cervical depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente da condição. As opções de tratamento podem incluir:

1. Medicação: O uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares pode ajudar a aliviar a dor e os sintomas associados à mielopatia cervical.
2. Fisioterapia: Exercícios de alongamento e fortalecimento, bem como técnicas de fisioterapia, podem ajudar a melhorar a função muscular e a mobilidade.
3. Cirurgia: O tratamento cirúrgico deve ser considerado para os pacientes nos casos moderados e graves. O objetivo principal da cirurgia é o alívio dos sintomas e estabilização do dano neurológico. A lesão neurológica prévia geralmente é irreversível e quando apresenta melhora, essa ocorre nos primeiros 6 a 12 meses após a descompressão.

É importante consultar um especialista em coluna para avaliação e tratamento adequados da mielopatia cervical. Um diagnóstico precoce e um plano de tratamento personalizado podem ajudar a melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição.