Exames de imagem, como radiografias, podem revelar estreitamento do espaço discal, irregularidades e destruição vertebral, embora essas alterações geralmente se tornem mais evidentes após algumas semanas. A ressonância magnética é o método preferido para o diagnóstico de espondilodiscite, pois pode mostrar lesões características das infecções, muitas vezes já na primeira semana. A cintilografia óssea também pode ser útil, demonstrando aumento da captação do contraste na área afetada.
Os resultados dos exames laboratoriais geralmente são inespecíficos, mas a contagem elevada de leucócitos, aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) e elevação da proteína C reativa (PCR) são comuns. As culturas são positivas em cerca de metade a três quartos dos casos de infecção da coluna e são importantes para identificar os agentes causadores.
O tratamento visa aliviar os sintomas e erradicar a bactéria responsável pela infecção. Geralmente, os pacientes respondem bem a analgésicos e a um curso prolongado de antibióticos, frequentemente administrados por via intravenosa, seguidos por administração oral em casa. A intervenção cirúrgica é reservada para casos raros de instabilidade na coluna, dor intratável com analgésicos, abscessos epidurais (acúmulo de pus comprimindo nervos) e déficits neurológicos progressivos.
A melhor abordagem terapêutica deve ser discutida com o médico responsável pelo tratamento.